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INDAIATUBA TEM MAIS UMA ATLETA CLASSIFICADA PARA PARALIMPÍADAS

Geisa Rodrigues Vieira integrará Seleção Brasileira de basquete sobre rodas na competição
14/07/2016 16:46h


Foto: Divulgação
INDAIATUBA TEM MAIS UMA ATLETA CLASSIFICADA PARA PARALIMPÍADAS

Indaiatuba acaba de confirmar mais uma participação nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. É a atleta Geisa Rodrigues Vieira, da equipe Gaadin/Secretaria Municipal de Esportes que, ao lado da colega Lia Maria Soares Martins, integrará a Seleção Brasileira de basquete sobre rodas na competição, agendada para 7 a 18 de setembro no Rio de Janeiro. De acordo com a dirigente da equipe Gaadin/Secretaria Municipal de Esportes Graciele Silva, embora seja bastante nova, Geisa já possui uma bagagem expressiva na modalidade. “Além de já ter participado das Paralimpíadas de 2012 em Londres, já disputou também dois campeonatos mundiais e um sulamericano”, conta. “Também se destacou no Campeonato Nacional Feminino em setembro do ano passado, onde foi a segunda maior pontuadora, ficando atrás apenas da Lia, que também foi convocada e é hoje a melhor jogadora da América Latina, sendo a maior pontuadora dos Campeonatos Nacionais Femininos desde 2010, além de sobressair nas competições masculinas, que são mistas”, diz Graciele. “Nesta modalidade, embora não se busquem índices, a escolha do time é realizada com base no olhar clínico do técnico da Seleção para identificar as mais habilidosas e precisas nos fundamentos necessários nas partidas”, completa a dirigente, acrescentando que Geisa é classe funcional 4.0 e Lia, que está na seleção desde 2007, classe funcional 4.5. Até o momento, a cidade já conta com cinco competidores classificados para as Paralimpíadas, com Cecília Kethlen e Raquel Viel da equipe de natação PCD ADI/Secretaria Municipal de Esportes, e Evânio Rodrigues, da equipe de Supino.



Seleção Brasileira de Basquete sobre rodas – Paralimpíadas 2016

Andreia Cristina Santa Rosa Farias

Rosália Ramos da Silva

Perla dos Santos Assunção

Jéssica da Silva Santana

Lucicleia da Costa e Costa

Geisiane de Souza Maia Brito

Ana Aurélia Mendes Rosa

Ivanilde Cândida da Silva

Geisa Rodrigues Vieira

Paola Klokler

Lia Maria Soares Martins

Vileide Brito de Almeida

Comissão técnica

Maria de Fátima Fernandes Barbosa – coordenadora técnica

Kilber Fernando Guimarães Alves – supervisor

Martoni Moreira Sampaio – técnico

Francilidio de Andrade Soares – auxiliar técnico

Rafael Corrêa Piancenti – fisioterapeuta

Marcelo Ferreira Romão - mecânico



Sobre o basquete sobre rodas



Praticado inicialmente por ex-soldados norte-americanos que haviam saído feridos da 2ª Guerra Mundial, o basquete em cadeira de rodas fez parte de todas as edições já realizadas dos Jogos Paraolímpicos. As mulheres passaram a disputar a modalidade em 1968, nos Jogos de Tel Aviv. No Brasil, o basquete em cadeira de rodas também tem forte presença na história do movimento paraolímpico, sendo a primeira modalidade praticada aqui, a partir de 1958, introduzida por Sérgio Del Grande e Robson Sampaio. Depois de ficar de fora das Paraolimpíadas por 16 anos, a seleção brasileira voltou à disputa ao conquistar a vaga para Atenas-2004 durante os Jogos Parapan-Americanos de Mar Del Plata. Apesar da popularidade no país, o Brasil ainda não conquistou medalhas na modalidade em Jogos Paraolímpicos. As cadeiras de rodas utilizadas por homens e mulheres são adaptadas e padronizadas pelas regras da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF). O jogador deve quicar, arremessar ou passar a bola a cada dois toques dados na cadeira. As dimensões da quadra e a altura da cesta seguem o padrão do basquete olímpico. Na classificação funcional, os atletas são avaliados conforme o comprometimento físico-motor em uma escala de 1 a 4,5. Quanto maior a deficiência, menor a classe. A soma desses números na equipe de cinco pessoas não pode ultrapassar 14. São disputados quatro quartos de 10 minutos cada. Para assegurar a competitividade, os atletas precisam usar cadeiras de rodas padronizadas. É obrigatório obedecer até mesmo o diâmetro máximo dos pneus e a altura máxima do assento e do apoio para os pés em relação ao chão. Se o jogador optar por usar uma almofada no assento, ela não poderá ter mais de 10cm de espessura, exceto nas classes 3.5, 4.0 e 4.5 (menor comprometimento). Nesses casos, a espessura máxima é de 5cm. É permitido usar faixas para prender as pernas juntas ou fixar o atleta na cadeira. Todas as normas são conferidas pelos árbitros no início da partida. Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro.



Legenda: a atleta Geisa Rodrigues Vieira de Indaiatuba também integrará a Seleção Brasileira nas Paralimpíadas



  • Redator(es): Adriana Panzini
  • Release N.º: 830

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