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Durante os primeiros quatro meses de 2015 a Guarda Civil realizou 631 operações de saturação em diversos bairros da cidade. Esse tipo de trabalho é uma ação ostensiva por patrulhamento repetitivo e de visibilidade em perímetro pré-determinado com duas ou mais viaturas. A região para esse tipo de operação é estabelecida mediante levantamento do Geac (Grupo Especial de Ações Criminais).



Durante a reunião com as forças policiais é feita verificação dos índices criminais apresentados nos 15 dias anteriores e o Setor de Planejamento da Guarda Civil indica horários críticos de ação de bandidos nos planos de patrulhamento dos setores da corporação. “Por isso é de extrema importância o registro da ocorrência por parte das vítimas. Somente dessa forma temos como planejar as nossas ações com operações de saturação em locais de maior incidência de crimes”, comenta o secretário de Segurança Pública, Alexandre Guedes Pinto.



Com o plano de trabalho do turno em mãos os coordenadores ou supervisores de policiamento reúnem os Guardas Civis para uma preleção e relatam os objetivos da ação para aquela data da operação saturação. “Trabalhamos com estratégia e para criamos os setores Planejamento e de Inteligência que fazem os levantamentos necessários para essas ações programadas após a discussão no Geac”, relata. “Daí a importância do registro das ocorrências”, ressalta o secretário.



A Guarda Civil fechou o primeiro quadrimestre de 2015 a apreensão de 40,4 quilos de entorpecentes. A corporação também tirou de circulação 94 bandidos que foram presos em flagrante, sendo que desse total 42 estavam relacionados ao tráfico de drogas. As equipes de patrulhamento preventivo recuperaram 43 veículos no mesmo período.



PROGRAMA VIVER



Lembrando que o prefeito Reinaldo Nogueira (PMDB) lançou o Programa Viver. Que consiste em um trabalho multidisciplinar é ao mesmo tempo simples, inovador e de grande eficácia, que organiza as iniciativas existentes na comunidade. As ações deixam de ser isoladas. Para toda essa coordenação foi criada a Central de Risco, composta por funcionários qualificados e um software de última geração. Assim que recebe a indicação de uma pessoa vulnerável, ela envia uma equipe treinada do Cras (Centro de Referência de Assistência Social) para referenciar e acolher a família.



Com todos os dados em mãos, os profissionais traçam um Plano de Atendimento específico levando em conta o local da residência e projetos existentes no banco de dados. Essa pessoa é convidada a participar desse Plano. Mensalmente ela é acompanhada para avaliação, revisão e alterações no programa, até seu desligamento ou necessidade de outras intervenções.



O Programa Viver foi estruturado sobre cinco premissas básicas: proteger crianças e adolescentes que não estão envolvidos com as drogas; recuperar os iniciantes, que devem ser reintegrados à vida produtiva e saudável; trabalhar a drogatização considerando a necessidade de recuperar dependentes químicos como missão da sociedade; combater com ações permanentes e enérgicas o traficante e o fornecedor de entorpecentes. O sucesso do programa está diretamente vinculado à participação de toda a sociedade.



A Central de Risco já pode ser acionada pelo número 3875-6600. O horário de funcionamento é das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.