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Saae reduz custos para evitar aumento de tarifa

Autarquia busca alternativas para driblar aumento de energia elétrica e insumos
26/08/2015 18:19h


Foto: Giuliano Miranda DCS-Saae
Saae reduz custos para evitar aumento de tarifa

Com o aumento no custo com os produtos químicos utilizados no processo de tratamento da água e com energia elétrica, a administração do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) está buscando alternativas para diminuição dos custos internos, para que não seja necessário aumentar o valor das tarifas, conforme tem acontecido em outros municípios da região e na capital.



O Saae é o quinto maior consumidor de energia elétrica do município, uma vez que são utilizadas bombas para captar, aduzir, tratar e distribuir água à população e também para afastar e tratar o esgoto coletado.



Para reduzir os custos com esse serviço que obteve aumento nos últimos meses e vem onerando a receita da autarquia, foi desenvolvido um programa de eficiência energética, através da otimização das bombas em horários onde o custo é maior.



Segundo o novo sistema tarifário que a CPFL está utilizando desde janeiro desse ano, a autarquia entra na tarifa com bandeira vermelha no período das 18h às 21h, horário também de maior consumo de água tratada.



Os novos reservatórios regionais que ampliaram a capacidade de reservação do município estão possibilitando que as bombas sejam desligadas nas captações e estações de tratamento, nos períodos onde há maior consumo de água, sem prejudicar o abastecimento. Essa ação já reduziu em 12% o consumo no mês de julho.



O Saae também aprimorou o processo de tratamento da água na Estação de Tratamento de Água (ETA I), vila Avaí, ao substituir o Cloreto Polialumínico (PAC) por outro coagulante, à base de Sais Férricos.



Estes produtos auxiliam no processo de decantação, fazendo com que toda matéria orgânica e metais oxidados na etapa de pré-cloração se agrupem, formando flocos que ficarão no fundo dos decantadores.



Os resultados obtidos com a utilização do novo coagulante apresentaram um desempenho superior no processo de floculação em relação ao produto anteriormente utilizado, o PAC, mantendo as mesmas características da água – normatizada pela Portaria 2914/2013 do Ministério da Saúde que estabelece valores máximos permitidos para assegurar que a água distribuída à população não apresente nenhum tipo de composto prejudicial à saúde.



Os sais férricos também diminuíram a quantidade de cloro gasoso utilizado no pré-tratamento da água, pois já contém o elemento em sua formulação.



O superintendente da autarquia, engenheiro Nilson Gaspar, destaca que inúmeros testes foram feitos durante 30 dias, para verificar a eficiência do novo produto, e para dar suporte à decisão. “As vantagens observadas pelos nossos técnicos vão desde a economia de cerca de 30% no valor gasto com produtos químicos até a redução do volume de lodo retirado dos decantadores e diminuição dos gastos com caçambas que levam o lodo até o aterro sanitário”.



Também já estão sendo feitos testes na Estação de Tratamento de Água (ETA III), no bairro Pimenta para a implantação do mesmo processo.



Essas ações fazem parte de uma nova gestão implantada pela atual superintendência, que também está atuando na conscientização dos funcionários no combate ao desperdício no uso dos materiais utilizados nos serviços prestados pelo pessoal operacional e também de escritório.
  • Redator(es): Sérgio Gatolini – DCS/Saae
  • Release N.º: 1096

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