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Atleta de Indaiatuba é bronze no Mundial de Halterofilismo

Atleta acumula duas notáveis performances em temporadas consecutivas
14/12/2017 17:10h


Foto: Divulgação/RIC-PMI
Atleta de Indaiatuba é bronze no Mundial de Halterofilismo

O paratleta Evânio Rodrigues da equipe de Supino da Secretaria de Esportes de Indaiatuba conquistou a inédita medalha de bronze no Campeonato Mundial de Halterofilismo Paralímpico, realizado de 2 a 8 de dezembro, na Cidade do México. Ele levantou 208 quilos na categoria até 88 quilos e, é o primeiro atleta do masculino do país a chegar a um pódio em competições deste porte. O ouro ficou com o Jixiong Ye, com 226 quilos. A prata, com o iraniano Seyedhamed Solhipouravandji (210 quilos).

A história do halterofilismo brasileiro conta, agora, com dois medalhistas em Mundiais. A primazia fora da paranaense Márcia Menezes, em Dubai 2014, com o bronze na categoria até 79 quilos.

Evânio, acumula agora duas notáveis performances no cenário internacional em duas temporadas consecutivas. Nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, ele ganhou a prata nesta mesma categoria.

Curiosamente, os dois atletas que desbancaram Evânio na Cidade do México, sequer conseguiram ter movimentos válidos nos Jogos do Rio, e terminaram nas últimas posições.

Agora, no México, Evânio não precisou levantar os mesmos 210 quilos que o consagrou no Rio 2016, para chegar ao pódio. Foram necessários 208 quilos na barra para garantir a medalha. E ela veio apenas na segunda tentativa.

Para se despedir do Mundial, ousou: arriscou 212 quilos, peso que jamais conseguiu êxito em competições internacionais - sua melhor marca é exatamente 210 kg, os mesmos feitos no Rio 2016. Se fosse bem-sucedido, ficaria com a prata. Mas a arbitragem foi muito rígida e invalidou a terceira apresentação do brasileiro.

Pouco importava, Evânio já saiu do banco do supino vibrando com o pódio inédito. “Estou muito feliz, foram muitas dificuldades, eu cheguei aqui no México dizendo que entraria na briga para concorrer a esta medalha e consegui. Nunca parei de treinar desde os Jogos Paralímpicos do Rio”, afirmou. “Mas de um mês para cá eu passei a sentir muitas dores, principalmente no peito, o que me preocupou, porque pensei que poderia influenciar no meu resultado no Mundial, mas com muita fisioterapia, eu consegui”, contou Evânio.

Ainda bebê, com seis meses de idade, Evânio teve poliomielite. Em Cícero Dantas, cidade natal, o acesso aos recursos de saúde era bem difícil. Após uma cirurgia, deu seus primeiros passos apenas aos cinco anos de idade. Desde então, caminha com pouca mobilidade, pois ficou com encurtamento na perna direita como sequela da doença.

  • Redator(es): Márcio Aguiar
  • Release N.º: 1126

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