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Programa de Controle da Dengue monitora infestação do Aedes Aegypti com armadilhas Ovitrampas

Indaiatuba possui 150 armadilhas espalhadas em pontos estratégicos
24/01/2019 16:35h


Foto: Giuliano Miranda RIC/PMI
Programa de Controle da Dengue monitora infestação do Aedes Aegypti com armadilhas Ovitrampas

A Prefeitura de Indaiatuba por meio do Programa de Controle da Dengue da Secretaria de Saúde monitora a população do mosquito Aedes Aegypti com as armadilhas ovitrampas, que simulam um criadouro natural e possuem uma paleta de oviposição, onde a fêmea deposita seus ovos. Atualmente são 150 armadilhas distribuídas nas cinco áreas de abrangência do município. Esse trabalho é importante para identificar as áreas de infestações do mosquito e ajuda no planejamento para o enfrentamento das arboviroses. Em um ano de trabalho a equipe de Controle da Dengue já recolheu mais de 60 mil ovos do Aedes Aegypti.

O coordenador do Programa de Controle da Dengue, Ulisses Bernardinetti, explica o passo a passo deste trabalho. “Os agentes saem para fazer a vistoria dessas armadilhas, retiram a paleta e lavam o potinho que ficam expostas por um período de sete dias e no final desse período, as palhetas de oviposição são recolhidas e levadas para laboratório para contagem do número de ovos e inserção dos dados no sistema Sisaweb administrado pela Sucen (Superintendência de Conrole de Endemias) do Estado de São Paulo. Este sistema faz a territorialização das armadilhas e assim conseguimos ver os pontos onde há mais infestações. Dessa forma podemos fazer ações mais preconizadas em áreas onde o nível de infestação do mosquito é maior, facilitando nosso trabalho de campo”, detalha Bernardinetti.

De acordo com as informações do sistema, a área da cidade com maior infestação do Aedes Aegypti é a área 3 a qual abrange os bairros: Jardim Marina, Jd.do Sol, Jardim Eldorado, Umuarama, Itaici, Santa Cruz e Centro. Nessa região foram recolhidos 25.697 ovos. A área 4 foi a segunda com maior índice de infestação com o recolhimento de 16.900 ovos, essa área compreende os bairros: Cecap, Lauro Bueno, Jardim Oliveira Camargo, João Pioli, Distrito Industrial Recreio Campestre Joia, Jardim Nely, Jardim Eldorado, Vila Costa e Silva, São Conrado, São Francisco, Bom Princípio, Parque das Nações.

Na área 2 os fiscais recolheram das armadinhas 9.959 ovos. Essa área é representada pelos bairros: Jardim Esplanada, Jardim Pau Preto, Jardim Monte Verde, Jardim Regina, Jardim Portal do Sol, Jardim Morada do Sol, Jardim Europa, Jardim dos Colibris, Jardim Paulista; Bela Vista e Campo Bonito. Na área 1 foram 9.191 ovos contados nas armadilhas ovitrampas, isso abrange os bairros: Cidade Nova, Vila Suíça, Chácaras Areal, Vila Maria Elena, Vila Avaí, Jardim Morumbi, Parque Residencial Indaiá, Jardim Carlos Aldrovandi e Jardim Brasil.

O local com menor infestação da cidade é a área 5 que compreende o Jardim Morada do Sol e todo Distrito Insdustrial, onde foram recolhidos 6.160 ovos que é 76% a menos do que a área com a maior infestação. Ao total desde o início de 2018 até o momento, foram recolhidos 67.907 ovos em toda a cidade.



Cuidados

No período que compreende os meses de janeiro a maio é registrado o maior número de casos de Dengue durante o ano. As condições climáticas do Verão, com chuvas e altas temperaturas, junto ao deslocamento de pessoas nesta época, são fatores que influenciam o alto do índice da doença. De acordo com a equipe de Controle da Dengue os principais criadouros são: os pratos de planta, ralos e pneus velhos.

Os agentes de saúde trabalham em toda cidade, vistoriando as residências nos locais com maiores infestações, inclusive verificando calhas. “A orientação é para a população reservar 10 minutos do dia para verificar se não há água limpa parada, pois o mínimo que conter já se transforma em um criadouro. Essa ação é a mais importante de todas, pois só vamos vencer o Aedes Aegypti com a colaboração de todas as pessoas”, reforça Ulisses Bernardinetti.



Arboviroses

Arboviroses são as doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela. A classificação "arbovírus" engloba todos aqueles transmitidos por artrópodes, ou seja, insetos e aracnídeos (como aranhas e carrapatos).

Sintomas Dengue

A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele.

Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Na fase febril inicial da doença pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, entre outros sintomas.



Sintomas Chikungunya

Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter chikungunya mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. O mosquito adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período em que o vírus está presente no organismo infectado. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.

Sintomas Zika

Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus Zika não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. No geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito, como identificado no mês de novembro de 2015, pela primeira vez na história.

  • Redator(es): Laís Fernandes
  • Release N.º: 51

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