Departamento de Saúde Bucal promove programa Tchau, Tchau, Chupeta, para incentivar crianças a abandonarem o hábito
A
Secretaria de Saúde de Indaiatuba, por meio do Departamento de Odontologia,
divulgou na manhã desta sexta-feira (18), informações a respeito do uso nocivo
de chupetas, mamadeiras e outros objetos de sucção utilizados por
recém-nascidos, bebês e crianças. O Departamento destaca alterações no desenvolvimento
dos ossos da face, no posicionamento dos dentes e da mordida, problemas na fala
e respiração e dificuldade para mastigar e deglutir os alimentos.
Em Indaiatuba,
o Departamento de Saúde Bucal, lança o programa Tchau, Tchau, Chupeta, que tem
por objetivo conscientizar pais e responsáveis sobre os problemas ocasionados
pelas chupetas e mamadeiras como também a sucção de dedos, através de folder
informativo enviado nas agendas dos alunos das creches e escolas de ensino
infantil municipais e particulares. Outras ações como palestras e reuniões
serão organizadas por equipes de saúde bucal a fim de auxiliar nesse processo.
Pensando
em como convencer a criança utilizando ferramentas lúdicas, a Secretaria de
Saúde, em parceria com a Secretaria de Educação e de Cultura, participará das
atividades natalinas no Parque Ecológico, onde deixará uma caixa decorada, para
que a criança deposite a chupeta ou mamadeira a pedido do próprio Papai Noel.
Especialistas recomendam que pais e cuidadores estejam atentos ao tempo de uso,
promovendo transições saudáveis que incentivem a autonomia da criança e o
desenvolvimento oral adequado.
No
Brasil cerca de 42,6% das crianças utilizam a chupeta de forma contínua e 58,4%
usam mamadeira constantemente. Embora esses objetos sejam frequentemente
utilizados para acalmar e alimentar as crianças, seu uso prolongado pode levar
a uma série de problemas. Entre as principais questões estão o risco de
deformidades dentárias, como a maloclusão, e dificuldades na fala, que podem
surgir devido à dependência excessiva desses utensílios. Além disso, o uso
inadequado pode interferir na amamentação, prejudicando a nutrição adequada do
bebê e aumentando o risco de obesidade infantil. Especialistas recomendam que
pais e cuidadores estejam atentos ao tempo de uso, promovendo transições
saudáveis que incentivem a autonomia da criança e o desenvolvimento oral
adequado.
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