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Alunos da Emeb Wladimir Olivier participam de projeto da ONU para Refugiados e "Jornal do Joca"
“Mi Casa, Tu Casa” visa proporcionar acolhimento aos adolescentes refugiados venezuelanos em Roraima14/07/2021 16:20h
Foto: Divulgação
No primeiro semestre deste ano os alunos dos 5ºs anos da Emeb Professor Wladimir Olivier participaram do Projeto “Mi Casa, Tu Casa”, que foi desenvolvido em parceria com a Agência da ONU para Refugiados e o “Jornal do Joca”. O objetivo é proporcionar o acolhimento e contribuir para a continuidade da educação de milhares de crianças e adolescentes refugiados venezuelanos que se encontram em Roraima.
O trabalho foi realizado durante as aulas on-line e através das atividades não presenciais das oficinas pedagógicas de Informática e Cirandar. Durante o projeto foi desenvolvido o gênero textual carta pessoal, a utilização de plataformas digitais para a comunicação como o e-mail, edição de vídeos, entre outros conteúdos.
Para finalizar as habilidades propostas para esta etapa do ano letivo os alunos produziram o “Jornal W.O.”, onde puderam relatar as experiências em participar do Projeto “Mi Casa, Tu Casa”.
Todo conteúdo produzido e arrecadação de livros serão enviados pelos Correios para as crianças e jovens em Roraima.
A aluna Nathália Luiza, do 5º ano A, contou que ficou muito feliz por participar desta atividade. “O projeto foi bem legal, espero que as crianças gostem muito de receber nossos trabalhos que foram feitos com muito carinho. Eu não esperava por isso, mas quero fazer isso outras vezes”.
A professora da oficina de informática, Glaucimeire Eliza, se emocionou com o esforço e a empolgação dos alunos em ajudar crianças de outra realidade. “Fico muito realizada, principalmente, por ver como nossos alunos agiram com o coração ao escrever as cartas, ao levarem os livros à escola para serem doados. Com o fim do projeto fica aquela sensação boa de que nós, equipe, professores e alunos fizemos um bem”.
“O projeto Mi Casa, Tu Casa foi uma recompensa. Abriu portas que ultrapassaram o conhecimento e trouxeram resultados que podemos ver, pois os alunos se envolveram, tiveram empatia com as crianças venezuelanas, se empenharam muito em realizar as cartas e os desenhos, numa época tão difícil e complicada que estamos vivendo nessa pandemia”, finalizou a professora da oficina Cirandar, Tania Mazeto.
- Redator(es): Renata Lippi A. Lemuchi
- Release N.º: 785
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