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Comunicação

Mosquito Aedes aegypti

Sobre a Dengue:

A dengue representa um desafio significativo para a saúde pública no Brasil, especialmente durante o período do verão, quando as condições climáticas favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Trata-se de uma enfermidade infecciosa que pode se manifestar com sintomas leves ou evoluir para formas graves, com risco potencial de óbito. Embora o quadro clínico geralmente se estenda por até dez dias, em determinadas situações os sintomas podem perdurar por semanas, comprometendo o bem-estar e a qualidade de vida do paciente.

Mosquito Aedes aegypti

Sinais e sintomas

A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. A maioria dos doentes se recupera, porém, parte deles podem progredir para formas graves, inclusive virem a óbito. A quase totalidade dos óbitos por dengue é evitável e depende, na maioria das vezes, da qualidade da assistência prestada e organização da rede de serviços de saúde.

Sintomas:

  • Febre alta
  • Dor no corpo e articulações
  • Dor atrás dos olhos
  • Mal-estar
  • Falta de apetite
  • Dor de cabeça
  • Manchas vermelhas no corpo
  • Hemorragia em casos graves

Idosos e pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, têm maior risco de evoluir para casos graves ou morte.

Sintomas dos Casos em Indaiatuba:

Febre
(90.73%)
Febre

Dor de Cabeça
(87.93%)
Dor de Cabeça

Dor no Corpo
(88.59%)
Dor no Corpo

Dor nos Olhos
(3.79%)
Dor nos Olhos

Manchas
(9.58%)
Manchas no Corpo

Vômitos
(90.73%)
Vômitos

Dificuldade em Respirar
(11.14%)
Hospitalizados

Ações de Controle do Mosquito

O Centro de Operações Contra a Dengue atua durante o ano todo com orientação e técnicas de combate ao Aedes aegypti. Conheça alguns dos trabalhos em operação:

Índice de Densidade Larvária:

A Secretaria de Saúde realiza periodicamente a Avaliação de Densidade Larvária do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

O objetivo da ação é calcular o Índice de Breteau (IB), um indicador essencial para medir a presença de larvas na área urbana e orientar ações de prevenção e controle dessas doenças.

A atividade segue recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e da Coordenadoria de Controle de Doenças - CCD. As larvas coletadas são analisadas em laboratório por meio de microscopia, permitindo a identificação das espécies encontradas.

Mosquito Aedes aegypti

Classificação do Índice de Breteau (IB):

  • Inferior a 1,0: situação satisfatória
  • Entre 1,0 e 3,9: estado de alerta
  • Acima de 4,0: alto risco de surto
Mosquito Aedes aegypti

Visitas Casa a Casa:

O trabalho de prevenção é realizado de forma contínua por meio de visitas dos Agentes de Combate a Endemias (ACE) a todos os imóveis da cidade, incluindo residências e estabelecimentos comerciais.

Durante essas visitas, os agentes orientam a população sobre as melhores práticas para evitar a formação de criadouros do mosquito Aedes aegypti. Quando necessário, também são dadas orientações específicas sobre a eliminação de focos encontrados no local. É importante ressaltar que a responsabilidade pela limpeza e eliminação de criadouros é do morador ou responsável pelo imóvel. O papel dos agentes é exclusivamente educativo e preventivo, fornecendo informações e recomendações. As ações de visitação seguem um cronograma pré-estabelecido, com o objetivo de contemplar todos os imóveis da cidade. As ações são realizadas de acordo com um cronograma estratégico, garantindo que todas as regiões sejam atendidas. A equipe é formada por agentes de controle de vetores, com o suporte de um encarregado responsável pelo acompanhamento das atividades e pela coordenação das ações preventivas.

Aplicação da legislação municipal (Lei n. 7249/2019):

Atividade de monitoramento de circulação viral por técnica PCR em tempo real para os quatro sorotipos da Dengue, Febre Chikungunya, Zika Vírus e Febre Amarela por método de aspiração de mosquitos em monitoramento em áreas de riscos elevados, de transmissão como áreas aleatórias.

Mosquito Aedes aegypti

Atividades Educativas

A prevenção ao mosquito Aedes aegypti é realizada por meio de diversas ações direcionadas a diferentes públicos da cidade, com o objetivo de conscientizar a população sobre o ciclo de vida do vetor e as melhores práticas para eliminar criadouros e prevenir as doenças transmitidas, como dengue, zika e chikungunya. As atividades são contínuas ao longo do ano e incluem ações educativas e lúdicas em escolas, palestras em empresas e instituições, pedágios informativos em pontos estratégicos, participação em eventos, estandes temáticos, reuniões em condomínios, praças e locais de grande circulação. Essas iniciativas buscam formar multiplicadores da informação, ampliando o alcance da conscientização e estimulando o cuidado diário com o ambiente como forma de controle efetivo do mosquito. Além disso, o setor é responsável pela constante capacitação e atualização da equipe de Agentes de Combate a Endemias, bem como pela produção de materiais informativos como folders, faixas e avisos. A comunicação com a população também é fortalecida por meio das redes sociais oficiais do município, como o Instagram, promovendo maior engajamento e alcance das ações preventivas.

Tira Dúvidas

A picada do mosquito é a única forma de transmissão da dengue, chikungunya e zika?

Sim, a dengue não é transmitida por pessoas, objetos ou outros animais.

É verdade que somente a fêmea do mosquito Aedes aegypti pica as pessoas?

Sim. A fêmea necessita do sangue para amadurecer seus ovos e completar seu ciclo de vida.

As larvas do mosquito só se desenvolvem em água limpa?

Não. Já foram registrados casos em que as larvas se desenvolveram em água suja. Qualquer acúmulo de água pode ser um criadouro.

Como reconhecer o mosquito Aedes aegypti?

É semelhante ao pernilongo comum, mas possui corpo escuro com listras brancas características.

De onde veio o mosquito Aedes aegypti?

Originário da África Tropical, foi introduzido nas Américas durante a colonização e hoje está presente em diversos continentes.

Qualquer inseticida mata o mosquito Aedes aegypti?

Sim, mas apenas na fase adulta. O efeito é temporário e o poder residual é baixo.

Uma pessoa infectada pode transmitir a doença para outra?

Não. Não há transmissão direta entre pessoas, nem por secreções, água, alimentos ou objetos pessoais.

É possível distinguir a picada do Aedes aegypti da de um mosquito comum?

Não. A coceira e o incômodo são semelhantes.

Todo mosquito Aedes aegypti transmite doenças?

Não. Apenas os infectados com os vírus da dengue, zika ou chikungunya transmitem as doenças.

Todo mundo picado pelo Aedes aegypti fica doente?

Não. A transmissão só ocorre se o mosquito estiver infectado.

A dengue pode ser confundida com uma gripe forte?

Sim. Por isso, é importante procurar um médico e realizar exames para o diagnóstico correto.

Quem já teve dengue pode ser infectado novamente?

Sim. A imunidade é específica para o sorotipo que causou a infecção anterior.

Quem já teve dengue pode ter a forma mais grave depois?

Sim. A infecção por um segundo sorotipo pode aumentar o risco de dengue grave.

O repelente funciona? Quantas vezes por dia deve ser aplicado?

Sim, funciona como medida preventiva. Deve ser reaplicado conforme a recomendação do fabricante.

Quando procurar o serviço de saúde?

Logo nos primeiros sintomas.

Velas e incensos ajudam a espantar o mosquito?

Possuem efeito limitado e temporário. A melhor forma de prevenção é eliminar os criadouros.

Secar o local elimina os ovos do mosquito?

Não. Os ovos podem sobreviver por mais de um ano sem água. É necessário limpar e remover toda sujeira.

A água de piscinas pode servir de criadouro?

Se estiver bem tratada com cloro, não permite o desenvolvimento do mosquito.

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